Regimento Interno
Servindo com ordem, excelência e compromisso com a Palavra de Deus
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
MISSÃO, VISÃO, VALORES E LEMA INSTITUCIONAIS.
DA TEOLOGIA BÁSICA
Seção I – A Bíblia
Seção II – Deus Pai
Seção III – Deus Filho
Seção IV – Espírito Santo
Seção V – O homem
Seção VI – Do livre arbítrio
Seção VII – Do Pecado
Seção VIII – Da Igreja
Seção IX – Da Justificação
Seção X – Do Arrebatamento da Igreja
DAS DOUTRINAS E PRÁTICA DA FÉ
Seção I – Acerca da Salvação
Seção II – Do Aborto
Seção III – Do Testemunho Cristão em meio aos negócios
Seção IV – Do relacionamento com membros de outras denominações
Seção V – Do relacionamento com os Pastores
Seção VI – Do Divórcio e do novo casamento
Seção VII – Da celebração de Casamentos
Seção VIII – Dos Usos e Costumes
DO USO DO PATRIMÔNIO
Seção I – Casamentos
Seção II – Eventos Sociais
Seção III – Da Manutenção
Seção IV – Movimentação de móveis, utensílios e instrumentos da Igreja
ORDENANÇAS, CERIMÔNIAS E SACRAMETOS
Seção I – Do Batismo
Seção II – Apresentação de Crianças
Seção III – Do batismo com o Espírito Santo
Seção IV – Da ceia do Senhor
Seção V – Da Unção com óleo
Seção VI – Da cerimônia do casamento
DAS FESTAS JUDAICAS E CRISTÃS
Seção I – Da Páscoa
Seção II – Da Ressurreição
Seção III – Do Natal
Seção IV – Das Festas, folclore, crendices e outros
DO MINISTÉRIO DA IGREJA
Seção I – Da estrutura e forma de governo
Seção II – Dos requisitos para ser líder de Ministério
Seção III – Dos Ensinos e Cursos
Seção IV – Da Consagração e aceitação de obreiros
Seção V – Dos Ministradores de outras Igrejas
DO COMPORTAMENTO ÉTICO
Seção I – Dos Pastores
Seção II – Dos Membros
DISPOSIÇÕES FINAIS
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O presente Regimento Interno, doravante denominado RI, foi elaborado segundo preceitua a Constituição Federal, a qual determina que toda igreja deve ser organizada de acordo com as leis que regem a matéria, devendo seus dirigentes ser responsáveis para o andamento transparente da mesma.
Art. 2º A igreja Cristã Shalom em Piratininga, como corpo vivo do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, visando honrar o nome de Deus, com temor e tremor estabelece um conjunto de disciplinas inspiradas na Palavra de Deus para bem melhor nos conduzir no caminho da santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
Art. 3º A Igreja Cristã Shalom em Piratininga é a sede das futuras igrejas da mesma denominação que vierem a ser abertas ou agregadas, e é composta de membros arrolados nesta unidade.
Art. 4º Estabelecemos um critério de colaboração com outras igrejas, desde que não firam nossos princípios de santidade e fé.
Art. 5º O RI, assim como o Estatuto Social da Igreja Cristã Shalom, são de observância obrigatória de todos os membros e ocupantes de cargos.
TÍTULO II
MISSÃO, VISÃO, VALORES E LEMA INSTITUCIONAIS.
Art. 6º (MISSÃO) – A Igreja Cristã Shalom tem como missão, influenciar o mundo a partir do Evangelho de Jesus Cristo e de Seu Reino, como verdadeiros embaixadores do Rei, agindo no poder do Espírito Santo para multiplicação de discípulos e reconhecimento da Sua glória, até que Ele volte.
Art. 7º (VISÃO) – A nossa visão é nos tornarmos uma igreja madura, com pleno conhecimento e aplicação da vontade de Deus, fortalecida pelo poder do Espírito Santo, que gera frutos sólidos e influencia a sociedade nesta geração pela expansão do reino de Deus.
Art. 8º (VALORES) – A igreja Shalom estabelece como valores: Relacionamento genuíno com Deus; Embasamento bíblico; Excelência; Discipulado; Liderança; Liberdade no Espírito Santo; Honra e Família. Conquistar um relacionamento genuíno com Deus, possuindo embasamento bíblico e fazendo tudo com excelência para o Reino, formando discípulos e líderes no princípio da honra, com famílias ajustadas, dando total liberdade ao Espírito Santo.
Art. 9º – A Igreja Shalom possui os seguintes lemas:
- Unidade no essencial – Ef 4.3-6
- Liberdade no secundário – Rm 14.5-6
- Amor em tudo – 1 Jo 4.7-21
- Comunhão dos santos – At 2.42-47; 4.3
- Crença nos milagres – Hb 2.4
TÍTULO III
DA TEOLOGIA BÁSICA
Seção I – A Bíblia
Art. 10 – Cremos que a Bíblia é a revelação escrita de Deus para o ser humano e, portanto, seus 66 livros transmitidos a nós pelo Espírito Santo constituem toda a Palavra (igualmente inspirada em todas as suas partes) de Deus (1 Co 2.7-14; 2 Pe 1.20-21). Por isso ela é inerrante, infalível e a única regra de fé e prática com poder de transformar vidas (2 Tm 3.15-17; Hb 4.12).
Parágrafo único – Cremos que, apesar de haver várias aplicações de uma determinada passagem da Escritura, há somente uma interpretação verdadeira. É a verdade da Escritura que julga o ser humano, e nunca o inverso.
Seção II – Deus Pai
Art. 11 – Cremos que há somente um Deus vivo e verdadeiro (Dt 6.4; Is 45.5-7; 1 Co 8.4), um Espírito infinito e onisciente (Jo 4.24), perfeito em todos os seus atributos da divindade tais como a Sabedoria, Onisciência, Onipresença, Onipotência, Santidade, Verdade, Amor, único em essência, mas eternamente existente em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 28.19), todas elas igualmente dignas de adoração e obediência.
Art. 12 – Ensinamos que Deus Pai, a primeira pessoa da Trindade, ordena e dispõe todas as coisas segundo o seu propósito e graça (Sl 145.8-9; 1 Co 8.6).
- 1º Ele é o criador de todas as coisas (Gn 1.1-31; Ef 3.9). Como único e absoluto governante onipotente do universo, é soberano sobre a criação, a providência e a redenção (Sl 103.19; Rm 11.36).
- 2º Seu caráter de Pai envolve tanto sua designação dentro da Trindade quanto seu relacionamento com a humanidade.
- 3º Com vistas à sua glória, determinou tudo o que acontece (Ef.1.11).
- 4º Sustenta, dirige e governa continuamente todas as criaturas e os acontecimentos (1 Cr 29.11).
- 5º Salva do pecado todos que o buscam por intermédio de Jesus Cristo; adota-os como seus filhos e se torna, mediante essa adoção, Pai daqueles que são seus (Jo 1.12; Rm 8.15; Gl 4.5; Hb 12.5-9).
Seção III – Deus Filho
Art. 13 – Cremos que Jesus Cristo, a segunda Pessoa da Trindade, possui todas as excelências divinas e nestas, é coigual, consubstancial e coeterno com o Pai (Jo 10.30; 14.9).
- 1º Ensinamos que Deus criou “o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” segundo a Sua vontade, por intermédio de Seu Filho, Jesus Cristo, por meio do qual todas as coisas continuam a existir e operar (Jo 1.3; Cl 1.15-17; Hb 1.2).
- 2º Ensinamos que na encarnação (Deus feito homem), Cristo abriu mão somente das prerrogativas da divindade, mas não renunciou a nenhuma parte de sua essência divina, nem em grau nem em espécie.
- 3º Em sua encarnação, a segunda Pessoa eternamente existente da Trindade assumiu todas as características essenciais da humanidade e, desse modo, se tornou Deus-homem (Fp 2.5-8; Cl 2.9).
- 4º Cremos e ensinamos que nosso Senhor Jesus Cristo nasceu de uma virgem, Maria (Is 7.14; Mt 1.23,25; Lc 1.25-35), gerado pelo Espírito Santo.
- 5º Cremos que ele foi morto, sepultado e ressuscitado pelo Pai ao terceiro dia em forma corpórea e visível e, quarenta dias após, foi ascendido aos céus (Lc 23.33,53; 24.6,15,51).
- 6º Ensinamos que o nosso Senhor Jesus Cristo realizou a obra de nossa Redenção pelo derramamento de seu sangue e morte sacrificial na cruz e que sua morte foi voluntária, vicária, substitutiva, propiciatória e redentora (Jo 10.15; Rm 3.24-25; 5.8; 1Pe 2.24).
- 7º Ensinamos que Jesus Cristo voltará para receber a igreja, que é seu corpo, junto a si no arrebatamento e, posteriormente, voltará com sua igreja em glória para estabelecer o Seu Reino milenar aqui na terra (At 1.9-11; 1Ts 4.13-18; Ap 20).
Seção IV – Espírito Santo
Art. 14 – Ensinamos que o Espírito Santo é uma pessoa divina, eterna, não gerada, que possui todos os atributos de personalidade e divindade, inclusive intelecto (1Co 2.10-13), emoções (Ef 4.30), vontade (1 Co 12.11), caráter eterno (Hb 9.14), onipresença (Sl 139.7-10), onisciência (Is 40.13-14), onipotência (Rm 15.13) e veracidade (Jo 16.13). Em todos os atributos divinos, é coigual e consubstancial com o Pai e o Filho (Mt 28.19; At 5.3-4; 28.25-26; 1 Co 12.4-6; Hb 10.15-17). Reconhecemos a sua atividade soberana na criação (Gn 1.2), na encarnação (Mt 1.18), na revelação escrita (2 Pe 1.20-21) e na obra de salvação (Jo 3.5-7). Ensinamos que o Espírito Santo concede dons espirituais à igreja e que, a esse respeito, é soberano na concessão de todos os seus dons para o aperfeiçoamento dos santos ainda nos dias de hoje (1 Co 12.1-11).
Seção V – O homem
Art. 15 – Ensinamos que o homem foi criado direta e imediatamente por Deus à sua imagem e semelhança. O homem foi criado sem pecado, com uma natureza racional e inteligência, vontade, autodeterminação e responsabilidade moral diante de Deus (Gn 2.7; 15-25; Tg 3.9).
- 1º Ensinamos que a intenção de Deus na criação do homem era que este O glorificasse, desfrutasse de Sua comunhão, vivesse segundo a Sua vontade e, como isso, realizasse o propósito para o ser humano no mundo (Is 43.7; Cl 1.16; Ap 4.11).
- 2º Ensinamos que, com o pecado de desobediência cometido por Adão em oposição à vontade revelada e à Palavra de Deus, o homem perdeu a inocência, tornou-se passível da pena de morte espiritual e física, colocou-se sob a ira de Deus e ficou inerentemente corrompido e absolutamente incapaz de escolher ou realizar o que é aceitável a Deus sem a graça divina. Uma vez que não possui o necessário poder de recuperação para se redimir, o ser humano encontra-se irremediavelmente perdido.
- 3º A salvação dele se dá, portanto, exclusivamente com base na graça de Deus por meio da obra redentora de nosso Senhor Jesus Cristo (Gn 2.16-17; 3.1-19; Jo 3.36; Rm 3.23; 6.23; 1Co 2.14; Ef 2.1-3; 1 Tm 2.13-14; 1Jo 1.8).
- 4º Ensinamos que, pelo fato de todas as pessoas procederem de Adão, a natureza corrompida pelo pecado de Adão foi transmitida a todos os seres humanos de todas as eras, sendo Jesus Cristo a única exceção. Todas as pessoas são, portanto, pecadoras por natureza, por escolha e por declaração divina (Sl 14.1-3; Jr 17.9; Rm 3.9-18, 23; 5.10-12).
Seção VI – Do livre arbítrio
Art. 16 – Entendemos que o homem é um ser tricotômico dotado de corpo, alma e espírito e com capacidade de escolher entre o bem e o mal (através da sua alma), sendo feito moralmente responsável, e que seu espírito é o canal de comunicação e ministração de Deus.
- 1º Cremos que, pela queda de Adão, o homem perdeu a comunhão com Deus.
- 2º Cremos que, mediante Jesus Cristo, a graça de Deus é dada gratuitamente a todos os homens, capacitando-os a se converterem do pecado para a retidão, a crerem que Jesus Cristo purifica e perdoa os pecados, e a praticarem obras dignas de arrependimento.
- 3º Cremos que o homem, ainda que possua a experiência de regeneração e de inteira entrega a Deus, pode decidir apostatar-se e, caso permaneça nessa posição, ficar eternamente perdido. (I Co 10.12; Hb 3.12-14; Jo 15.1-6; Rm 11.20-22; I Tm 1.19-20; II Pe 2.4,20,22; I Co 9.27).
Seção VII – Do Pecado
Art. 17 – Cremos que o pecado é a fonte de toda maldição, sendo o inimigo de nossa alma, aquele que instiga o homem a praticá-lo, objetivando a sua consequente perdição.
- 1º – Cremos que o pecado gera a morte e faz separação entre Deus e o homem, sendo sua remissão possível somente pelo poder do precioso Sangue de Jesus que foi vertido na Cruz do Calvário.
- 2º – Nossa visão para lidar com pecado não é simplista. Temos como princípio orientar os membros da igreja para resistirem ao pecado e a descobrirem que podem e devem experimentar um relacionamento mais próximo e íntimo de Deus. E quando isto acontecer perceberão, então, que certas práticas de sua vida passada já não possuem mais valor e não condizem com a novidade de vida que agora vivem, e que tudo em sua vida deve acontecer para agradar o coração de Deus. (Fp 3.7-11).
Seção VIII – Da Igreja
Art. 18 – Cremos que todos aqueles que creem em Jesus Cristo são inseridos imediatamente pelo Espírito Santo em um só corpo espiritual, a igreja (1Co.12-13; Ef 5.23-32; Ap 19.7-8) da qual Cristo é o cabeça (Ef 1.22; 4.15; Cl 1.18).
- 1º – Ensinamos que a formação da igreja, o corpo de Cristo, teve início no dia de Pentecostes (At 2.1-21, 38-47) e se completará na vinda de Cristo para buscar o seu povo através do arrebatamento (1Co 15.51-52; 1Ts 4.13-18).
- 2º – Ensinamos que a igreja é, portanto, um organismo espiritual singular criado por Cristo, constituído de todos os cristãos nascidos de novo na presente era (Ef 2.11), A igreja é distinta de Israel (1Co 10.32), um mistério cuja revelação se deu também na presente era (Ef 3.1-6; 5.32).
- 3º – Cremos que a formação e continuidade de igrejas locais são ensinadas de modo claro e definidas nas Escrituras do NT (At 14.23, 27; 20.17,28; Gl 1.2; Fp 1.1; 1Ts 1.1; 2Ts 1.1 e que os membros desse corpo espiritual são orientados a se reunirem em diversas congregações locais (1Co 11.18-20; Hb 10.25).
Seção IX – Da Justificação
Art. 19 – Cremos na justificação pela fé e consequente santificação dos crentes em Jesus; na cura divina; em milagres operados por Jesus Cristo ainda em nossos dias; no Batismo Bíblico por imersão em águas; no batismo com o Espírito Santo conforme Atos 2; nos dons espirituais; na Ceia do Senhor, que é uma ordenança para ser guardada até a volta de Jesus; na lei bíblica dos dízimos; na Igreja Universal, invisível, militante e triunfante de Cristo Jesus.
Seção X – Do Arrebatamento da Igreja
Art. 20 – Ensinamos a volta pessoal e física de nosso Senhor Jesus Cristo antes do período de sete anos da Tribulação para levar a sua igreja desta terra, onde os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro, depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares (1 Ts 4.16-17). Após o período da Tribulação, desceremos com Ele e todos os santos para reinarmos juntos no Milênio e, finalmente após esse período, vivermos para sempre com o Senhor. (Ap 19 e 20).
TITULO IV
DAS DOUTRINAS E PRÁTICA DA FÉ
Seção I – Acerca da Salvação
Art. 21 – Cremos que Jesus deseja salvar a todos, independente de raça, cultura, religião e posição social. A salvação é para todos que O confessarem como único e suficiente Senhor e Salvador. Todavia, cremos que o crente deve permanecer buscando a sua santidade (purificação da alma), tendo o livre arbítrio de, mesmo após ter tido uma experiência com Jesus, apostatar da fé e perder a salvação por decisão unicamente sua.
Seção II – Do Aborto
Art. 22 – Cremos que o Criador é o único que possui o direito de preservação ou não da vida, e que o homem não recebeu permissão de decidir em deixar alguém viver ou interromper sua vida. Considerando que o feto é um ser vivo, a interrupção optativa e proposital de seu desenvolvimento transgride as leis de Deus, por isso esta Igreja condena o aborto. (Dt. 32:39; Ex. 20:13).
Seção III – Do Testemunho Cristão em meio aos negócios
Art. 23 – Esta Igreja orienta os seus membros a manterem-se dentro de seus recursos financeiros, sendo prudentes em seus negócios, cumprindo suas obrigações sociais, demonstrando honestidade e integridade nos locais de convívio. (Pv. 21:8,10; I Pe 3:2; Jr. 9:4).
Parágrafo único – Entendemos que somos uma família e que por isso podemos e devemos fazer negócios entre irmãos. Todavia pedimos encarecidamente que avaliem bem antes de se estabelecer qualquer vínculo nesse sentido, e que se algo sair errado nessa relação comercial, jamais deixem que a comunhão do corpo de Cristo seja arranhada aqui na igreja. A perfeita comunhão entre irmãos é um de nossos valores.
Seção IV – Do relacionamento com membros de outras denominações
Art. 24 – Esta Igreja recomenda aos seus membros a manterem uma comunhão plena e total com todos os membros de todas as denominações evangélicas que estejam em harmonia com as doutrinas bíblicas básicas concernentes a salvação pela graça por meio da fé em Jesus. (Mc. 9:50; I Jo. 1:7). Todavia, qualquer ensinamento ou doutrina passado por outras denominações ou pastores diferentes, precisam ser confrontados com a nossa linha de ensinamentos para se evitar embaraços.
Seção V – Do relacionamento com os Pastores
Art. 25 – Os membros desta Igreja devem assumir um compromisso de honrar os seus Pastores, respeitando-os e considerando-os como responsáveis por suas almas, zelando pela preservação de sua moral e bom nome, defendendo-os das acusações e murmurações infundadas. É digno da mesma honra o corpo ministerial que esteja em harmonia com os Pastores. (Hb. 13:17).
Seção VI – Do Divórcio e do novo casamento
Art. 26 – Esta Igreja aceita o Divórcio na seguinte condição:
I – Quando um dos cônjuges de nossa membresia cometer adultério, e este for comprovado, a parte ofendida poderá requerer o divórcio e, após tornar-se livre da aliança matrimonial, de acordo com as leis vigentes do nosso país, contrair novas núpcias. (Mt.19:9). Entretanto, fica claro que devemos antes esgotar todos os recursos para que haja o perdão a fim de não se consumar o ato de divórcio.
II – Esta Igreja receberá em sua membresia pessoas com a situação conjugal irregular de acordo com o seguinte critério:
- Quando uma pessoa se converte a Jesus com sua situação conjugal irregular esta Igreja recebê-la-á por meio do Batismo nas águas, por crer que tal pessoa não deve ser condenada pelas consequências de uma vida desregrada que antecedeu o novo nascimento dado por ocasião de sua conversão. Porém, orientá-la-á no sentido de regularizar, dentro dos tramites legais, sua situação, acompanhando-a nesse processo.
- Quando uma pessoa converte-se a Jesus estando na condição de divorciada e já houver ou não contraído novas núpcias, esta Igreja aceitá-la-á normalmente como membro, através do batismo nas águas, pelo mesmo critério acima exposto.
- Quando uma pessoa vier de outra denominação evangélica na condição de divorciada, será recebida como membro desta Igreja, mediante a apresentação de carta de recomendação da denominação de origem ou após analise da situação pelo Conselho da Igreja local que a está recebendo.
Seção VII – Da celebração de Casamentos
Art. 27 – Nossos pastores oficiarão apenas os casamentos cujos nubentes fizerem o curso preparatório de noivos conosco. Portanto, para casamentos cujos noivos não se prepararem conosco, os nossos pastores poderão no máximo levar uma palavra na cerimônia, não sendo os oficiantes.
Art. 28 – Esta Igreja, baseada nos princípios Bíblicos que apresentam o casamento como a comunhão total do corpo, na alma e no espírito exclusivamente entre um homem e uma mulher, recomenda aos seus ministros que não oficiem cerimônia de casamento misto.
- 1º – Entende-se por casamento misto a união de uma pessoa evangélica com outra que não professe a mesma fé, isto é, uma pessoa não evangélica.
- 2º – Esta Igreja respeita o principio do livre arbítrio como direito individual de quaisquer de seus membros, porém considera ato de desobediência aqueles que optarem pelo casamento misto. (Ex. 34:15,16; Dt. 7:1,6; Ed. 9:2; I Co. 5:9,11; II Co. 6:14-18).
Seção VIII – Dos Usos e Costumes
Art. 29 – Esta Igreja não adota regras no que diz respeito aos usos e costumes. Todavia, recomendamos aos membros – homens, mulheres e crianças – que procurem se trajar com moderação e decoro, evitando-se trajes sensuais ou extravagantes que chamem a atenção para si. Entendemos que nos cultos a glória e o foco devem ser direcionados unicamente a Deus. Tudo que for objeto de controvérsia deve ser evitado, afinal, somos templo do Espírito Santo. Fora dos cultos nossa vida deve ser também exemplo para todos.
- 1º – (TATUAGENS e PIRCENS EXTRAVAGANTES) – Orientamos aos nossos membros a não se utilizarem desses expedientes. Todavia, se algum irmão ao ser recebido já tiver feito tatuagens, não o impediremos de fazer parte da membresia por critérios semelhantes adotados em outros exemplos. Mas a igreja ensina que nosso corpo não deve ser marcado (Lv 19.28), e continuaremos a ensinar isto, mesmo aos que chegarem. Há controvérsias por parte de alguns irmãos evangélicos quanto a esta prática. Damos a eles a liberdade de interpretarem como quiserem, mas nós seguiremos nesta doutrina. O fato de orientarmos e não impedirmos que as pessoas tenham, deve-se principalmente à observação dos frutos que o irmão ou irmã deverá demonstrar.
- 2º – Nossa igreja tem a visão que não devemos beber nenhum tipo de bebida com teor alcoólico. Somos abstêmios por convicção bíblica. No AT o sacerdote, separado para falar com Deus, não podia ingerir nenhuma bebida forte. Os judeus eram ensinados a não beber vinho fermentado pois o fermento representava o pecado. Jesus cumpriu toda a Lei e, certamente, também não ensinou a beber vinho fermentado, mas o vinho do suco da uva (sem fermento), pois isto seria uma demonstração terrível de desobediência aos ensinamentos e às leis de Deus.
- 3º – No NT, após Jesus rasgar o véu, Ele nos propiciou entrar diretamente na presença de Deus por meio do nosso Sumo Sacerdote – Ele próprio – fazendo de todos nós, sacerdotes. Então, seguimos esse mesmo princípio de separação e santificação na atribuição de nosso ministério.
TÍTULO V
DO USO DO PATRIMÔNIO
Art. 30– Quanto ao uso do Templo, observar-se-ão as normas no sentido de sua preservação como “Casa de Deus.” É contra nossos princípios que se use o templo para almoços, jantares ou festas que não tenham o cunho evangelístico.
Seção I – Casamentos
Art. 31 – Esta Igreja adota a seguinte posição em relação ao uso do Templo para a realização de Cerimônias Matrimoniais:
- Quando os nubentes forem “membros contribuintes” e em perfeita comunhão com a Shalom, terão o direito de realizar a Cerimônia Nupcial no Templo, sem nenhum custo, em data pré-acertada com o Pastor da igreja.
- Os membros não contribuintes e/ou inativos, também poderão realizar a cerimônia na igreja Shalom, mas deverão arcar com uma taxa de manutenção a ser estipulada pelo Conselho Administrativo da igreja.
- Nubentes de outras denominações, em plena comunhão com sua igreja que desejarem se casar em nosso templo se enquadrarão no item “b” acima.
- Não é permitido usar nosso templo e nem nossas instalações para cerimônias de casamentos ou sociais cujos interessados não sejam evangélicos.
- É terminantemente proibido o uso de bebidas alcoólicas ou de fumo (cigarros e afins) nas dependências da igreja, mesmo externas, ainda que seja através de um visitante não evangélico. Caso isso ocorra, nossos obreiros estão orientados a pedir imediatamente que interrompa tal procedimento.
- Não aprovamos execução de músicas impróprias aos nossos princípios nas dependências da igreja, nem mesmo em se tratando de cerimônias de outras denominações.
Seção II – Eventos Sociais
Art. 32 – Será permitido o uso da igreja com critério, recomendando-se que haja zelo no uso do Templo e os eventos ou atividades sirvam aos propósitos da Igreja.
- 1º – aplica-se aqui os mesmos critérios descritos no artigo 33.
- 2º – não será permitido o uso das instalações da igreja em eventos exclusivamente sociais para membros de outras denominações.
Seção III – Da Manutenção
Art. 33 – Em todos os casos de utilização de nossas instalações, quando for liberado o uso de nossos móveis e utensílios (panelas, talheres, pratos, mesas, cadeiras, geladeira, fogão, etc.), neste caso somente para os membros ativos e contribuintes da igreja, os beneficiados deverão arcar com a limpeza após o evento e se responsabilizar contra danos nos utensílios, deixando tudo em plena ordem para ser usado pela igreja no dia seguinte.
Parágrafo único – o zelador da igreja não está incluído na cessão das instalações da igreja. Portanto, caso o irmão necessite de sua ajuda, deverá combinar particularmente com o mesmo. Seu horário a ser cumprido na igreja, no entanto, não pode ser prejudicado em função de sua utilização em eventos extras.
Seção IV – Movimentação de móveis, utensílios e instrumentos da Igreja
Art. 34 – É totalmente vedado o empréstimo de nossos móveis, utensílios e instrumentos para qualquer fim que não seja o uso da própria igreja. Consequentemente não podem também ser emprestados aos membros para uso particular. Considerando que somos muitos, se abrirmos esse precedente, por certo teremos problemas na conservação dos mesmos.
Parágrafo único – Qualquer exceção que se julgar possível deverá ser aprovada pelo Conselho da Igreja.
TÍTULO VI
ORDENANÇAS, CERIMÔNIAS E SACRAMETOS
Art. 35 – Esta igreja aceita como Sacramentos os seguintes atos: Batismo e Santa Ceia.
Art. 36 – Entende ainda que no ato dos cultos a Deus deve ser permitida a presença de qualquer pessoa, independentemente de sexo, posição social, raça, idade, religião, etc., não se fazendo nenhum tipo de acepção.
- 1º – Os cultos devem ser celebrados com total liberdade e orientação do Espírito Santo, sendo que os responsáveis pela sua direção deverão ser pessoas sensíveis ao Senhor.
- 2º – A igreja não impõe qualquer regra quanto à manifestação de seus membros, permitindo brados de alegria, palmas e tudo que o Espírito Santo motivar. (Tg. 2:1; II Co. 3:17; Sl. 33.2-3; 47:1)
Seção I – Do Batismo
Art. 37 – Entendemos como ordenança divina estabelecida por Jesus (Mt 28.19). É o batismo por imersão nas águas, celebrado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ministrado a pessoas convertidas a Jesus Cristo, que prometam congregar regularmente, viver em total obediência à Palavra de Deus e contribuir espontaneamente com seus dízimos e ofertas. (Rm. 6:1-5).
Parágrafo único – Apesar de entendermos que o batismo por imersão é o que a Bíblia orienta, em circunstâncias especiais de saúde ou impedimentos, ministramos também o batismo por aspersão ou derramamento. São casos de exceção e necessidades, entretanto, que deverão passar por prévia análise e autorização do Pastor Presidente.
Art. 38 – Não batizamos crianças por entendermos que as mesmas ainda não possuem o entendimento sobre o pecado e o plano da salvação.
Parágrafo único – Todavia, com idade a partir de 8 anos, de acordo com cada criança, já podemos proceder à preparação para o batismo. Nesses casos (menores de 16 anos) será necessária a autorização formal dos pais, de acordo com nosso Estatuto Social.
Seção II – Apresentação de Crianças
Art. 39 – Por entendermos, segundo a Bíblia, que crianças não devem ser batizadas, orientamos que as mesmas sejam apresentadas no Altar do Senhor, consagrando-as com a aprovação dos pais. Será efetuada mediante a oração do Pastor ou Ministro de Famílias, colocando a criança diante de Deus a fim de que Ele cuide e use-a de acordo com a Sua vontade.
- 1º – O Ministrante assume o compromisso de, antes de apresentar a criança, orientar os pais sobre a necessidade de zelar pela educação espiritual de seus filhos. (Lc. 2:21-24).
- 2º – Não é nossa prática apresentar e consagrar essas crianças quando seus pais não são convertidos e praticantes do evangelho, pois entendemos que eles não conseguirão cumprir o que diz em Pv 22.6: “Ensina a criança No Caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”. Ensinar no Caminho significa estar junto com a criança no mesmo propósito. Todavia, a critério dos Pastores, após avaliação de cada caso, consideramos a hipótese de podermos atender a esses pais em seu pedido. Fica evidenciado, entretanto, que não se trata de um princípio natural desta igreja.
Seção III – Do batismo com o Espírito Santo
Art. 40 – Cremos que o crente, após ser batizado nas águas para regeneração dos seus pecados, deve buscar uma nova experiência com Deus chamada de Batismo no Espírito Santo. Esse batismo tem o propósito de nos capacitar para a Sua obra, proporcionando um poder sobrenatural para sermos Suas testemunhas (At 1.8) evangelizar, curar enfermos, vencer o diabo e sermos mais firmes e constantes na seara do Senhor. O próprio Jesus falou: “João, na verdade vos batizou com água. Mas sereis batizados no Espírito Santo não muito depois destes dias” (At 1.5). O Batismo no Espírito Santo é, portanto, capacitação para o trabalho. Todos devem buscá-lo!
Seção IV – Da ceia do Senhor
Art. 41 – É ministrada a todos os crentes que são batizados nas águas, pois se pressupõe que tais pessoas são aptas a examinarem-se e a discernirem o corpo do Senhor.
- 1º – Os elementos da Ceia do Senhor são o pão e o suco da uva, representando o corpo e o sangue de Cristo respectivamente.
- 2º – O celebrante será auxiliado pelo quadro de Obreiros na distribuição desses elementos, que adquirem posição apenas representativa do corpo e do sangue do Senhor (1 Co. 11.17-24).
- 3º – Ensinamos que, apesar de os elementos apenas representarem o sangue e o corpo de Cristo, o Senhor ressurreto está presente, de maneira singular, em comunhão com seu povo (1 Co 10.16).
Seção V – Da Unção com óleo
Art. 42 – Esta igreja crê na unção com óleo segundo preceitos bíblicos. Entendemos que o óleo por si só não tem poder de curar, mas após a unção, a oração com fé tem poder de curar. (Tg. 5:14,15).
- 1º – Cremos também na unção com óleo como forma de “separar” o obreiro a serviço do Senhor.
- 2º – Também cremos que objetos podem ser ungidos para demonstrar separados para o Senhor ou de sinalizar um marco de sua presença (Gn 28.18).
Seção VI – Da cerimônia do casamento
Art. 43 – A cerimônia do casamento deverá ser realizada exclusivamente por um Pastor, mediante a situação civil dos noivos devidamente regularizada e de acordo com os princípios já estabelecido neste regimento (Hb. 13:4).
TÍTULO VII
DAS FESTAS JUDAICAS E CRISTÃS
Seção I – Da Páscoa
Art. 44 – A igreja Shalom entende que o cristão não celebra mais a páscoa, pois essa festa foi instituída exclusivamente para o povo judeu na saída do Egito como memorial de sua libertação e passagem da escravidão para a terra prometida. Jesus celebrou a última páscoa com seus discípulos (Lc 22.14-18) e em seguida instituiu a Ceia do Senhor como marco da nova aliança (Lc 22.19-20).
Parágrafo único – Além disto, consideramos o ovo da páscoa, coelhinho e outras alegorias como puramente uma criação pagã da verdadeira páscoa dos judeus, que era celebrada totalmente diferente. Por isso, o cristão celebra a Ressurreição de Cristo. Esta sim é a festa mais significativa do povo que recebeu a Jesus como Senhor. Ele é o nosso cordeiro pascoal, ou seja, o cordeiro que Deus escolheu para morrer por nossos pecados, como era feito na época do AT com a morte de um animal. Portanto, celebrar a páscoa significa anular o sacrifício de Jesus por nós.
Seção II – Da Ressurreição
Art. 45 – É a festa mais importante do cristão. Como dito acima, esta é a festa que todo cristão precisa celebrar. Toda vez que participamos da Ceia do Senhor, atendemos sua ordenança: “fazei isto em memória de mim” e devemos fazer até que Ele volte (Lc 22.19; 1 Co 11.23-26).
Seção III – Do Natal
Art. 46 – Algumas denominações não celebram mais o Natal, dizendo se tratar de festa pagã. Nós celebramos o verdadeiro sentido do Natal: o nascimento do Salvador Jesus Cristo. Os astros celebraram, os anjos também celebraram, os pastores se alegram e festejaram, os magos do Oriente se curvaram diante do nosso Rei, por que então nós, cristãos e seus discípulos somos impedidos de celebrar essa festa? É uma ótima oportunidade de se falar de Jesus nessa altura! Não somos adeptos do Natal comercial, de farras e bebedices e comilanças, mas somos sim a favor de cantar e celebrar o nascimento do Messias!
Parágrafo único – Neste caso, devemos deixar totalmente de lado a figura do Papai Noel. Isso sim é uma afronta ao nosso Deus, pois a ideia é passar a imagem de um velhinho bondoso, feliz, que agrada a todos. Mas por trás de tudo isso, existe a figura maligna de fazer do “bom velhinho” (que não existe), um ser onisciente (sabe o que todos precisam ganhar); onipresente (está presente em todos os lugares ao mesmo tempo); poderoso (é capaz de agradar a todos, ricos e pobres com seus recursos). Isto nos induz a esquecer, ainda que por instantes, da figura central e verdadeira: Jesus. O mundo, sutilmente, “sem maldade”, leva o Noel a competir com Jesus que tem, Ele sim, todos os atributos citados. Além do mais, obriga os pais a mentirem para seus filhos sobre a sua existência. Portanto, não devemos fazer nenhum tipo de apologia a Papai Noel, nem mesmo nos deixar ser fotografados ao seu lado, pois isto é um tipo de idolatria.
Seção IV – Das Festas, folclore, crendices e outros
Art. 47 – A Shalom declara não ser adepta de festas comprovada e historicamente consagradas a Santos católicos, deuses pagãos, por ferir totalmente nossas crenças e doutrinas, além de entendermos que não devemos ter jugo desigual e nem concordância com a escuridão. Ainda que participemos dessas festas com outra motivação contrária à deles, cremos e temos testemunhos que é uma porta aberta à atuação do maligno que está por trás dessas oferendas. Portanto, orientamos que nossos membros não participem e nem incentivem seus filhos a participarem dessas festas por exemplo: festa junina, julina, Cosme e Damião, halloween, e outras do gênero.
Parágrafo único – Orientamos ainda a não observarmos a prática no uso de amuletos de sorte do tipo “fita do senhor do Bonfim, pé de coelho, ferradura” e outros com pretexto de “espantar mal olhado ou olho grande”. Não cremos nisso, porque o Senhor é a nossa sorte, a nossa bênção, e com Ele não tememos o mal!
TÍTULO VIII
DO MINISTÉRIO DA IGREJA
Art. 48 – A igreja, para gerir os seus trabalhos, é composta estruturalmente por ministérios cujos líderes são indicados pelos pastores (presidente e auxiliares) para atuação em mandato de até dois anos, podendo ser renovado, a critério da liderança pastoral a quem se subordinam. Os ministérios hoje existentes e atuantes na igreja podem ser vistos no quadro de avisos, com seus respectivos líderes. Assim, em se tratando de qualquer trâmite, os irmãos devem procurar falar com os responsáveis na respectiva área do assunto a ser tratado.
Parágrafo único – Em havendo dificuldade de se resolver alguma questão, devem se reportar ao líder superior, de acordo com o organograma. Se ainda assim não obtiver êxito, devem procurar os pastores.
Seção I – Da estrutura e forma de governo
Art. 49 – Segundo nosso Estatuto Social, a Igreja Cristã Shalom é gerida por uma Diretoria Estatutária e pela Assembleia da Igreja. A atuação de uma ou de outra segue o que determina o referido Estatuto.
Art. 50 – A Diretoria Estatutária é Responsável por responder pelos documentos da igreja de acordo com o Código Civil Brasileiro, representando-a em todos os meios legais, públicos e privados. Ela é composta de: Presidente – Vice-Presidente – 1º Secretário –2º Secretário – 1º Tesoureiro –2º Tesoureiro –
Art. 51 – O Conselho da Igreja é Responsável por gerir a igreja em sua parte interna sobre assuntos inerentes a este Regimento, estabelecendo normas de conduta e ajudando no pastoreio dos membros e será formado pela Diretoria, Pastores e Líderes de Ministérios.
Seção II – Dos requisitos para ser líder de Ministério
Art. 52 – Deve ser dedicado (a), pontual em seus compromissos, cuidadoso (a) para com sua família, leal a seus superiores hierárquicos, leal a Deus em todos os seus compromissos, aluno (a) da ESFORCE – Escola de Discípulos (antiga EBD), dizimista fiel, e possuir um bom testemunho tanto na igreja quanto fora, nos lugares onde convive.
Art. 53 – O Ministério do Louvor deve ser tratado com atenção especial sem desmerecer os demais. Mas como teve Lúcifer como seu líder no passado, é alvo constante do ataque do inimigo a fim de desmotivar a adoração a Deus. Portanto, todos os seus componentes devem se enquadrar no requisito acima, e não somente seu líder. Por terem o altar como local principal de atuação, faz-se necessário que todos, sem distinção, tenham uma vida digna de se chegar ali para ministrar. Todos devem estar dispostos a se consagrar o tempo todo, principalmente nos dias de prestar culto ao Senhor.
Seção III – Dos Ensinos e Cursos
Art. 54 – Uma das prioridades da igreja é o ensino. Para isto dispomos da seguinte estrutura:
I – CURSOS PARA INGRESSO– destinados a todos que se convertem a Jesus e serão preparados para o batismo nas águas, além dos demais que desejam ingressar como membros da Shalom por transferência.
II – FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO – Escola de Formação e Crescimento Espiritual (ESFORCE) destinada ao ensino e discipulado de toda a igreja. É dividido por classes, faixas etárias e afinidades.
III –SISTEMA DE MENTORIA para acompanhamentos individuais segundo orientação da liderança pastoral ou do Ministério com Famílias.
IV – CAPACITAÇÃO DE OBREIROS E LÍDERES – destinado ao preparo de líderes.
IV – PEQUENOS GRUPOS – A igreja possui um sistema de discipulado e crescimento através de grupos específicos, a saber: casais, jovens, kids, mulheres e homens. Cabe aos pastores a criação ou extinção de algum grupo, visando sempre o crescimento do corpo de Cristo.
Seção IV – Da Consagração e aceitação de obreiros
Art. 55 – A igreja Shalom tem por princípio preparar seus próprios pastores e líderes. Sendo assim, ao recebermos irmãos com qualificações de pastor, presbítero, evangelista e missionário, não os reconhecemos automaticamente nas mesmas funções aqui. E para evitar dúvidas entre a membresia, nem mesmo serão chamados pelos seus respectivos títulos quando os identificarmos, pois isto pode dar a entender que os estamos assumindo como tais, e trazer dúvidas à igreja.
Parágrafo único – Diáconos, no entanto, após passarem por uma análise pastoral e indicação de sua antiga igreja, poderão exercer as mesmas funções na Shalom.
Seção V – Dos Ministradores de outras Igrejas
Art. 56 – Fica estabelecido que nenhum preletor, cantor ou palestrante pode ser convidado a ministrar na Igreja Shalom sem o prévio conhecimento e autorização dos pastores. Isso visa evitar divergências de doutrinas e outras situações embaraçosas.
- 1º – Quando houver um convite a um ministrante de fora, é necessário, antes, convencionar com o mesmo as despesas de viagem, alimentação, hospedagem, além da oferta de amor a ser destinada ao mesmo.
- 2º – A igreja dispõe de uma tabela de “verba de representação” para servir como parâmetro nos gastos, evitando-se exageros nas referidas recepções. Queremos receber bem e abençoar, mas devemos tratar o dinheiro da igreja com absoluta sensatez.
TÍTULO IX
DO COMPORTAMENTO ÉTICO
Seção I – Dos Pastores
Art. 57 – Aos pastores observar-se-á comportamento ético sadio e condizente com a sua posição ministerial.
Parágrafo único – Quando o Pastor carecer de ajuda financeira da Igreja para satisfazer necessidades pessoais ou familiares extras às convencionais, ainda que com intenções de ressarcimento, deverá solicitar autorização da Diretoria da Igreja.
Seção II – Dos Membros
Art. 58 – Para fazer parte do rol de membros da igreja, é necessário o candidato estar de acordo com o que estabelece nosso Estatuto Social no seu artigo 4º e também este RI, além de preencher as seguintes condições:
- a) Creia que Jesus Cristo morreu pelos pecados, e ressuscitou dentre os mortos, sendo o único e suficiente Senhor e Salvador de suas vidas; que seja batizado nas águas como público testemunho da fé em Jesus Cristo;
- b) Aceite as Escrituras – Bíblia – como revelação proposicional e especial de Deus, sendo ela a única regra de fé e prática;
- c) Participe dos cursos de ingresso e confirme por escrito, em formulário específico sua adesão ao rol de membros (Ficha Cadastral) desta Igreja, concordando com a nossa Visão, Missão, Doutrina, Princípios e Práticas.
Art. 59 – os membros serão desligados do rol de membros da igreja Shalom, de acordo com o que estabelece o nosso Estatuto no “capítulo V”.
TITULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 60 – Este Regimento Interno, como é normal, não tem a pretensão de atingir a perfeição, e como consequência não esgota totalmente o assunto, razão pela qual os casos omissos deverão ser resolvidos pelo Conselho Eclesiástico ou Diretoria da Igreja (conforme o caso).
Art. 61 – Este Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação, podendo ser modificado na Assembléia Geral ou em convocação extraordinária da mesma, exclusivamente para esse fim, seguindo as regras de convocação e quorum estabelecidas no Estatuto Social da Igreja.